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10.04.2025 03:18 PM
Bitcoin luta para encontrar apoio enquanto a turbulência tarifária agita os mercados globais

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A principal criptomoeda segue em um estado instável, sem conseguir estabelecer uma base sólida. O Bitcoin enfrenta alta volatilidade e registrou perdas nesta semana. Ainda assim, especialistas permanecem otimistas, prevendo uma recuperação gradual do principal ativo digital.

Na noite de quarta-feira, 9 de abril, os mercados de ações e commodities registraram forte alta, refletindo a reação dos investidores à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de adiar por 90 dias a implementação das tarifas previamente anunciadas.

Em determinado momento, todas as ações do índice S&P 500 estavam no campo positivo. O índice avançou 8,3%, com apenas 20 de seus componentes encerrando o dia em queda. As maiores altas foram lideradas por companhias aéreas (United Airlines, Delta Air Lines) e empresas de semicondutores (Microchip Technology, Advanced Micro Devices e ON Semiconductor Corp).

Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a Casa Branca poderá em breve firmar novos acordos tarifários com a maioria de seus aliados. Estão programadas negociações com mais de 70 países que demonstraram interesse em aprofundar a cooperação com os Estados Unidos.

Nesse cenário, o Índice do Dólar dos EUA (DXY) recuperou-se do nível-chave de suporte em 102 pontos, que vinha sendo testado de forma consistente no início deste mês. O índice apagou todas as perdas da terça-feira, voltando a subir para a marca de 103. Os investidores se desfizeram dos títulos do Tesouro americano que haviam comprado anteriormente como proteção contra o risco de uma recessão global provocada pela guerra tarifária.

"O impulso de 'comprar na baixa' continua extremamente forte. A recente liquidação nas ações de tecnologia tornou as cotações mais atraentes", observou o especialista em criptoativos Chris Beauchamp.

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Uma ilha chamada China

Mais tarde naquela semana, Trump anunciou oficialmente uma pausa de 90 dias nas tarifas bilaterais que haviam sido declaradas inicialmente na semana anterior. As tarifas mais elevadas foram impostas ao Vietnã (46%), Sri Lanka (44%) e Camboja (49%). No entanto, os países que não adotaram medidas retaliatórias agora enfrentarão uma tarifa reduzida de apenas 10% durante esse período de 90 dias. A China, por outro lado, representa um caso à parte — a tarifa sobre produtos chineses foi elevada para impressionantes 125%. O motivo? A retaliação de Pequim. Na quarta-feira, 9 de abril, as autoridades chinesas aumentaram as tarifas sobre importações dos EUA de 34% para um crítico patamar de 84%.

"Chegamos a um ponto de inflexão na guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA. Isso dá aos países dispostos a negociar a eliminação de tarifas algum tempo para chegar a um acordo", afirmou Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group. "Trump deixou a China em uma ilha econômica, completamente isolada do resto do mundo", acrescentou — uma metáfora poderosa!

Em meio a esse cenário, a capitalização de mercado combinada das "Sete Magníficas" — as maiores empresas dos EUA por valor de mercado — disparou em mais de 1 trilhão de dólares. Com os gigantes da tecnologia liderando o grupo, o índice Nasdaq subiu mais de 10%, superando o S&P 500. E isso pode ser apenas o começo.

As criptomoedas reagem fortemente à instabilidade global

Enquanto isso, o mercado global de criptomoedas reagiu com uma onda de vendas na maioria dos ativos. Na segunda-feira, 7 de abril, o Bitcoin despencou para US$ 74.500, provocando ondas de choque nos mercados financeiros globais. Desde então, a situação se estabilizou, mas uma recuperação completa ainda parece distante.

A estrutura de mercado em tendência de baixa se aprofundou quando o BTC voltou a testar sua mínima recente de US$ 78.600 no início da semana. O preço agora parece estar flutuando em um vácuo — sem reagir com força nem encontrar um suporte claro, o que deixa sua direção futura indefinida. Analistas questionam se os compradores terão fôlego para sustentar os níveis atuais.

Do ponto de vista técnico, há um vislumbre de esperança para um impulso de alta no curto prazo. A faixa entre US$ 75.100 e US$ 80.000 representa uma possível zona de recuperação. No entanto, esse movimento de alta ainda não é considerado forte o suficiente para reverter a tendência de baixa predominante.

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Bitcoin cai abaixo de US$ 80.000: consolidação ou outra queda?

No dia 9 de abril, o Bitcoin ultrapassou os 84.000 dólares, registrando uma alta de mais de 8% em poucas horas após o anúncio inesperado de Donald Trump sobre uma pausa global nas tarifas. Esse rali deu respaldo à previsão recente do CEO da BlackRock, Larry Fink, que sugeriu que o aumento da incerteza econômica poderia representar um ponto de entrada atrativo para investidores de longo prazo no mercado cripto.

Apesar do movimento de alta, o Bitcoin encontrou forte resistência na faixa dos 88.800 dólares — máxima registrada em 2 de abril, quando surgiram as primeiras notícias sobre as tarifas. O topo do Canal de Keltner está agora próximo dos 88.130 dólares, tornando essa uma zona crítica de resistência.

Analistas observam que traders que entraram durante a correção do BTC podem começar a realizar lucros próximos aos níveis de equilíbrio, formando uma possível "parede de venda". Caso o Bitcoin não consiga romper essa resistência, o caminho até o nível psicológico dos 100.000 dólares poderá continuar bloqueado.

A borda inferior do Canal de Keltner — atualmente em 73.500 dólares — atua como um forte suporte, alinhando-se a uma zona de liquidez formada durante a consolidação recente. Uma queda abaixo dos 80.000 dólares, especialmente acompanhada de aumento na pressão vendedora, pode acelerar o movimento de baixa.

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A mudança nas tarifas de Trump faz com que o BTC chegue a US$ 84.000

Em 10 de abril, o Bitcoin subiu 12% após Donald Trump revisar drasticamente sua política comercial agressiva, substituindo tarifas generalizadas por uma alíquota fixa de 10% — com exceção da China. A mudança aliviou os temores dos investidores quanto a uma guerra comercial global em larga escala.

O mercado cripto reagiu de forma imediata. O BTC saltou de uma mínima de 74.700 para uma máxima de 83.600 dólares, registrando seu maior ganho diário desde março de 2025. As principais altcoins acompanharam o rali, com Ethereum, XRP, Cardano, Solana e Dogecoin acumulando ganhos de dois dígitos.

A recuperação de 10% no BTC coincidiu com declarações do CEO da BlackRock, Larry Fink, que alertou que a aplicação generalizada de tarifas poderia provocar uma correção global de até 20% nos mercados. No entanto, ele também descreveu o momento como "uma oportunidade de compra incrível" e incentivou os investidores a agir. "Vejo isso mais como uma oportunidade de compra do que de venda", afirmou Fink, demonstrando otimismo em relação ao Bitcoin no curto prazo.

As revisões tarifárias mais recentes do governo Trump reforçam a visão de Fink de que a turbulência em torno da guerra comercial pode representar uma janela de oportunidade para traders experientes aproveitarem os preços mais baixos. Apesar dos riscos de baixa ainda presentes, muitos participantes do mercado interpretaram a mudança como um sinal verde para voltar às compras — transformando a incerteza em oportunidade.

Larisa Kolesnikova,
Especialista em análise na InstaForex
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